Já pensou em utilizar o futon na decoração do seu imóvel? O futon é feito de algodão, lã ou até algum material sintético. Versátil, ele pode ser usado em qualquer lugar da casa. Varandas, quartos, principalmente de crianças e adolescentes, áreas externas, como decks de piscinas, são alguns exemplos. O que muda de um local para o outro é o tipo do tecido para revestimento.
A arquiteta Karina Korn explica que o futon na decoração pode ter vários estilos, cores e formatos, mas, na maioria das vezes, é vendido na forma retangular. “Em muitos projetos já precisei encomendar um formato, como arredondado. Existem lojas especializadas, mas também faço com tapeceiros, principalmente quando a medida é especial. Futon na decoração é descontraído, então uso em ambientes mais informais”, diz ela.
Associado a uma decoração moderna e despojada, o futon tem uma longa história. Característico das camas tradicionais do Japão, chegou ao Brasil junto com os imigrantes japoneses, no século 20. Porém, foi nos anos 80, quando o designer americano William Brouwer criou o sofá-cama futon, que a peça passou a ser reconhecida como parte do mobiliário.
A grande vantagem do futon na decoração, se comparado a um estofado tradicional, é a mobilidade. “O futon é bacana porque, além de confortável, é fácil de ser transportado. Você pode tirá-lo de cima de um tablado e usá-lo para sentar no chão, por exemplo”, conta a arquiteta.
Combinação
Quanto à combinação do futon na decoração de diversos estilos, Karina faz um alerta. “Ele até combina em todos os tipos de decoração, mas é uma peça mais descolada. Em um décor clássico, talvez caiba uma peça mais lisa, sem os nós e amarrações do futon turco”, aconselha a profissional.
A arquiteta conta que usou futon na decoração de um apartamento de uma família de cinco pessoas, que gosta de receber amigos e tem a varanda como ponto de encontro. Karina colocou futons sobre o banco feito de madeira de demolição com dois objetivos. Primeiro, acomodar o maior número de pessoas sentadas. Segundo, criar um espaço dedicado ao relaxamento.
“Nesse cantinho com maior profundidade, eles podem se jogar e deitar, para ler ou ficar no computador. A ideia era uma decoração descolada e que fosse bem gostosa para a família inteira”, conta a arquiteta.
Nos quartos de crianças e adolescentes, os futons podem ser alternativas às bicamas. Guardados em nichos sob a cama, eles se transformam em colchões. “Se você tem dois futons, podem dormir três pessoas no quarto, enquanto a bicama comporta apenas duas”, pontua a arquiteta Karina Korn. A solução também pode ser aplicada em quartos de hóspedes.
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